Eu bem já notei que os posts mais críticos aqui do blog são os menos comentados e clicados. Porém, pra mim, portanto que vocês leiam já tá de bom tamanho. O que venho vos chamar atenção no dia de hoje é sobre a forma que o preconceito é combatido em determinadas situações, no cotidiano. Há anos as mulheres vem clamando por direitos iguais perante à sociedade como um todo (e vem conseguindo com um certo sucesso) e essa semana as pessoas ditas homossexuais deram um grande passo para conseguir os seus próprios direitos.
Pois muito bem. Eu sou inteiramente à favor da garantia de direitos IGUAIS a homens e mulheres heterossexuais, assim como a homens e mulheres homossexuais. Todos pagam os mesmos impostos, todos têm os mesmos direitos e deveres perante à nação brasileira, a qual diz em sua constituição que todos somos iguais perante as leis. Enfim, acho totalmente válida a luta por direitos nesses casos. Até Jesus disse: 'amai-vos uns aos outros!'
No entanto, meus caros leitores, a forma que certos direitos veem sendo adquiridos vem junto à uma superproteção dessas categorias. Explico: as mulheres conseguiram direitos fundamentais nas últimas décadas, como direito a voto, a ser votada, Lei Maria da Penha, entre tantas outras, sem dúvidas, mas o que muitas mulheres acreditam nos dias atuais é que elas são seres bastante superiores aos homens. Uma prova viva são esses comerciais RIDÍCULOS da Bombril:
Porra! O que eu fico puto é que se fosse um cormecial de homens falando mal de mulheres, ia chover processos contra a empresa. Como é falando mal de homem, todo mundo acha engraçado, bonitinho. Isso também é preconceito, meus caros!
Falando agora dos homossexuais, a tendência é que não seja muito diferente. Eles veem conseguindo obter seus direitos, muito bem, mas tá cada vez mais difícil falar sobre homossexuais sem ser tachado de preconceituoso. Explico mais uma vez: venho notando que qualquer pessoa que diga ser contra os homossexuais de alguma forma que seja, independente dos argumentos, é dito preconceituoso.
É como se hoje em dia, a bandeira do grupo GLBT é se tornar conceito "certo" de vida. Mais uma vez não temos aqui a igualdade de direitos, e sim uma superproteção de uma categoria que não pode mais ser criticada ou analisada. Parece que temos que aceitar tudo o que diz respeito a eles, porque se não todos nós somos preconceituosos e tudo mais. Onde é que tá a democracia aqui? Cada um tem o direito de pensar o que quiser. Se o cara quer ser gay, que seja. Mas se o cara quer ser hetero, ele tem que ser respeitado também!
O deputado Jair Bolsonaro ganhou destaque na mídia por suas várias declarações polêmicas, sobre Ditadura Militar, Direito dos índios, usuários de Maconha e, principalmente, os homossexuais. Vou ser bem claro: o Bolsonaro é um idiota. O cara tem conceitos completamente arcaicos e não aceitáveis para o Brasil do século XXI. Essa é a minha opinião. Porém, eu concordo com ele em ser contra ao envio do intitulado 'Kit Gay' para as escolas públicas brasileiras. O governo tem sim que dar direitos iguais a TODOS os brasileiros, mas daí a influenciar crianças de sete a dez anos de idade? Não, meus caros, não mesmo.
Por favor, assistam esses vídeos a seguir. Sei que são meio lo
ngos, mas é de fundamental importância pra esse debate:
É claro que não se deve levar na ponta da letra tudo o que foi falado nesse três vídeos. Porém a mensagem que deve ser considerada é que os homossexuais devem ter direitos iguais aos dos heteros, contanto que possam ser criticados da mesma forma que eles, como qualquer pessoa comum. E quanto ao Kit Gay, eu como futuro educador sinceramente acho lamentável a forma como o governo vai tentar abordar o tema. Esclarecer sim, incentivar não.
Falei das mulheres, falei dos homossexuais, mas várias dessas questões valem também pra quem sofre outros tipos de bullying. Na verdade, eu nunca fui muito com a cara desse novo conceito. Calma, vou explicar: Devemos ser totalmente a favor ao combate ao Bullying, daqueles clássicos, como Zangief Kid na qual alguém apanha sem motivo algum, ou sofre tortura psicológica pra fazer determinadas coisas.
O que eu sou contra é toda a campanha que insinua que toda e qualquer brincadeira, ou toda piada, que envolva alguém potencialmente "excluído da sociedade" é Bullying! Pow! Daqui a pouco não vou poder dizer que o uniforme do Paysandu parece a roupa dos bananas de pijama! Essa onda de superproteção só faz as pessoas ficarem mais mimadas e acharem que não podem responder sozinhas. Marcelo Adnet faz graça com todo mundo, quando foi fazer com os autistas, só faltaram matá-lo. Calma lá gente, vamos combater o que realmente deve ser combatido.
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